Incrível como coisas que aconteceram há duas semanas parecem agora tão distantes no tempo que sequer as percebemos como recentes, salva-nos uma certa sincronia, que às vezes, só entendemos quando ela se impõe e nos assombra.
Incrível como coisas que aconteceram há duas semanas parecem agora tão distantes no tempo que sequer as percebemos como recentes, salva-nos uma certa sincronia, que às vezes, só entendemos quando ela se impõe e nos assombra.
E foi uma festa linda, maior do que eu esperava ou merecesse. Calhou o destino de lançar o Ponto de Partilha no dia em que Lula foi solto do cativeiro em Curitiba. E nessa explosão de alegria sequestrada, estavam no caminho: eu, o livro, os amigos e umas tantas garrafas de vinho.
Como a maioria dos amigos sabe: ainda não abri uma tabacaria. Continuamos a manter as esperanças no Caleidos e lentamente vamos aprendendo a driblar o desastre coletivo em que nos metemos. Com a ajuda de “Deus, de Vênus” e dos amigos.
Silêncio para mim sempre foi assunto. Sempre achei intrigante termos uma palavra para a ausência delas. Sim, temos palavras para tudo, mas essa em especial é linda. É linda e é musical e é forma e conteúdo e é uma palavra que sozinha já é um poema. Silêncio.